quinta-feira, 12 de julho de 2007

Neutralidade Total

É estranho pensar que as pessoas ainda acreditam que vão viver a vida inteira sem tomara partido de nada. Na educação física há vinte anos Lino Castellani deferiu a seguinte frase: "não podem existir os apenas homens, estranhos a cidade. Quem verdadeiramente vive não pode deixar de ser Cidadão e Partidário. A Indiferença é abulia, parasitismo, covardia, não é vida”.

Contudo ainda hoje existem os que acham que a neutralidade é o caminho, na verdade acreditam que existe conciliação entre os interesses políticos diversos, e pior ainda existem aqueles que se dizem APOLÍTICOS, que conceito é esse se política, em que pode-se dissociar o homem cidadão de seus deveres e delegar a outros, a verdadeira política advinda da palavra grega polis, que significa cidade, ou simplesmente comunidade organizada.

Sendo assim política é o simples sentido que se da em viver em comunidade organizadamente. AH mais tem os que acham que isso é coisa de outro mundo, as intenções estão ai, basta olhar para o lado e perceber, e ai você vai ver que a reforma universitária não será implementada futuramente. Porque ela já é implementada HOJE. A qualidade da educação vai melhorar? Pode ate melhorar. Só que você vai ter que pagar por isso. É que agora ensino gratuito é coisa do passado.

E na UEPA, em meio a um mar de lama das denuncias de corrupção, nosso “querido” reitor, o senhor Fernando Palhácios, diz que ta tudo bem, que a Universidade do Estado do Pará caminha para se consolidar para ser referencia no país. Acho sinceramente que ele é um grande humorista, um desses talentos únicos para a comédia que Holliwood perdeu, e ainda vem em reunião dizer: “Eu não sabia que os alunos eram contra o ensino a distância”. Não tenho clareza quanto a isso, mas acho que talves seja por que não nos foi perguntado.

Ai voltamos ao debate inicial, mesmo com vários ataques sofridos todos os dias há quem ache que temos que seguir por um caminho de concilio, isso tem me impressionado, porque muitos parecem ter uma capacidade interminável de se submeter aos outros e mais incrivelmente ainda achar que isso que é certo. “Ai meu Deus porque tanto protesto, tanta briga, não entendo vocês” é o que disse uma professora.

O que acontece é que a neutralidade na verdade não existe, o fato de não tomar partido não quer disser que você não participa do processo, mas sim que você corrobora com tudo que há de errado, pois se você não tem um projeto pro sistema pode ter certeza que o sistema tem um projeto pra você. “Ai meu bem só não pode reclamar”.

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