Viajo o mundo pra ver
Pra ver o que há de mais próximo
Pra ver o próximo que sofre
Pra viver pra valer
A encontrar comigo mesmo
Que enfim se comove
Ninguém viu
Uma criança chorar quando chove
As gotas suprimem a lágrima
Quando novamente o céu se abriu
Pessoa alguma olhava pasma
A criança ainda se move
Os olhos sempre no chão
Como se já não tivesse um coração
Então também choro
Sem saber mais qual caminho estava seguindo
O muro é alto de mais pra saltar
Já nem sei onde moro
Será que eu estava mentindo
Já não dá tempo de voltar
A verdade é que não há chuva
É só o som do silêncio
Daquele que não quer ver a realidade
sábado, 15 de dezembro de 2007
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