sábado, 15 de dezembro de 2007

Nada tem a perder aquele que nada tem

A cada dia perto de ti eu anoiteço
Pela volúpia incontida em ter-te
Que não posso pagar nenhum preço
Mas se de ti me afasto um instante
Me resta a pior dor que possível
Mas em rever-te o sol renasce de forma incrível

Tem momentos que não percebo-te
Apenas acho que morri
E que todos os anjos me sorriem
Então não deixo de agradecer pela morte
Mas ainda assim preciso de mais
A transcendência não leva a paz

Como pode haver paz sem te tocar?
Eu não tenho um segundo dela
Quando tiver conseguido o que vai me restar?
Apenas esse grande momento cultivar
E a cada instante renovar nossa história
Do amor eterno a reconstrução compulsória

Por favor me desculpe...
Apenas não posso estar no anonimato
Ser incógnito não me basta
Quero viver esse amor ingrato
Não me contento em admirar-te
Prefiro sentir a dor de ter vivido
A vegetar no marasmo voluntário do receio de viver

2 comentários:

Rayane disse...

muito legal

Anônimo disse...

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giving us something informative to read?

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